OS NOSSOS ESCRITOS

TEXTOS AUTOBIOGRÁFICOS ELABORADOS PELAS ALUNAS DA DISCIPLINA
POESIA ELABORADA PELAS ALUNAS
POESIA, CONTOS E OUTROS TEXTOS TRABALHADOS NA AULA
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quinta-feira, 10 de abril de 2014

A NUVEM





Vi as nuvens no céu
Brancas e a formar castelos
Escrevem no céu uma história
De príncipes lindos e belos

As claras em castelo
Destas nuvens tão artistas
Fazem-nos olhar o céu
E imaginar belas vistas

Vejo histórias de princesas
Naqueles castelos de espuma
Vejo a fada madrinha
Mas eu não tive nenhuma

Também vejo a bruxa má
Montada numa vassoura
Vejo a natureza a chorar
Com umas mágoa duradoura

Também vejo nuvens negras
Espalhadas na minha vida
Tudo por mim tem passado
Mas não me dou por vencida


Quando uma nuvem chora
Chora toda a natureza
Os pássaros choram com frio
Mas para o prado é uma riqueza

Chora, chora, nuvem chora,
Deixa cair tuas mágoas
É com o  que chora a natureza
Que os ribeiros têm água

Água fresca e cristalina
Faz falta à humanidade
Sem ela nada tem vida
E a chuva deixa saudade

Deixa saudade do sol
Que ilumina a natureza
Por muito bela que seja a chuva
O sol é maior beleza

Eglantina, aula de 9 de Abril de 2014



quarta-feira, 12 de março de 2014

EU FUI AO ALENTEJO











Eu fui ao Alentejo
E vi campos amarelos
Tão floridos e tão belos
E vi casas branquinhas
E amendoeiras com florinhas

Eu fui ao Alentejo
E vi rebanhos no seu torpor
Pastando nos campos em flor
E vi o pastor solitário
Pensando no seu pobre salário

Eu fui ao Alentejo
E vi o azul do céu intenso
E vi o campo imenso
E  vi as oliveiras de prata
Noa secura que mata


Eu fui ao Alentejo
E vim feliz e tranquila
E vim contente e apaixonada
E senti o desejo
De te dar um beijo


Zuzu

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

PRIMAVERA

Represento a Primavera
A mais bela das estações
É o tempo das flores
E do amor nos corações

Os pássaros fazem os ninhos
As andorinhas chegaram
As cegonhas já cá estão
Pr'a sempre cá ficaram

Com este belo clima
Há flores por todo o lado
Mas elas estão no campo
Que o jardim está depenado

As rosas e os malmequeres
As violetas e os amores
A alfazema e o rosmaninho
Enchem o espaço de odores

Os nossos campos estão verdes
Há lírios por todo o lado
Mas mal a Primavera chega
Já o Verão está apressado

Chega o Outono também
Com o seu tom acastanhado
E lá caindo a folha
Que o Natal está chegado

E tudo passa a correr
É chegado o Ano Novo
Mal nós nos distraímos
É Primavera de novo

Nós somos as bordadeiras
Isto é tudo a brincar
Vamos mas é divertir
Que o tempo está a passar.

Eglantina

QUERO MUDAR O MUNDO

Quero mudar o mundo
Quero viver melhor
Quero que todos tenham
Muita paz e amor

Quero divertir-me
Andar sempre em festa
Quero ter outra vida
Que esta não presta

Quero que todos cantem
Uma canção de amor
E que todos brinquem
Sem nenhum pudor

Façam asneiras
Tudo o que quiserem
E ninguém se importe
Com o que disserem!

Eglantina

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Da Minha Aldeia

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe
de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos
nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.


Alberto Caeiro

Nem Sempre Sou Igual


Nem sempre sou igual no que digo e escrevo.
Mudo, mas não mudo muito.
A cor das flores não é a mesma ao sol
De que quando uma nuvem passa
Ou quando entra a noite
E as flores são cor da sombra.
Mas quem olha bem vê que são as mesmas flores.
Por isso quando pareço não concordar comigo,

Reparem bem para mim:
Se estava virado para a direita,
Voltei-me agora para a esquerda,
Mas sou sempre eu, assente sobre os mesmos pés —
O mesmo sempre, graças ao céu e à terra
E aos meus olhos e ouvidos atentos
E à minha clara simplicidade de alma ...

Alberto Caeiro

Sou um Guardador de Rebanhos

Sou um guardador de rebanhos.
O rebanho é os meus pensamentos
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.
Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
E comer um fruto é saber-lhe o sentido.
Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto.
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,

Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei a verdade e sou feliz.

Alberto Caeiro

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Gosto de poesia

Gosto de poesia
E de contos também
Ambos têm magia
E ouvi-los sabe bem.

Da Casa Branca lá vem
A nossa mestra Zuzu
Espera que não falte ninguém
Mesmo eu ou até tu!

Por isso, minhas amigas
Não faltem a esta aula
 Pois elas não são cantigas
Até me enchem a alma.

O meu talento não é
Como o da Eglantina
Mas eu faço um finca-pé

por esta disciplina!


 SÃO