OS NOSSOS ESCRITOS

TEXTOS AUTOBIOGRÁFICOS ELABORADOS PELAS ALUNAS DA DISCIPLINA
POESIA ELABORADA PELAS ALUNAS
POESIA, CONTOS E OUTROS TEXTOS TRABALHADOS NA AULA

quinta-feira, 15 de maio de 2014

AULA DE 14 DE MAIO


Hoje, dia 14, a aula de Poesia e Conto, na Academia Sénior de Estremoz foi dedicada à minha apresentação na Tertúlia Mulheres com M grande. Quis partilhar com as minhas queridas alunas o trabalho que realizei. Gostaram e as 2 horas foram curtas para tanta participação e achegas sobre as Mulheres que apresentei. Valeu a pena. Ficou combinado que acabaríamos de ver o Power Point na próxima aula. Tenho as alunas mais interessadas de Portugal!!! como eu disse à Tânia Ribas de Oliveira: - " As minhas alunas são extraordinárias!!!!" e ela comentou a minhas palavras em directo na Praça da Alegria. São mesmo!!!

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Notícia da TSF


Artista japonês Tatsumi Orimoto promove almoço com mais de 500 avós em Évora

Publicado a 01 ABR 14 às 21:33


O almoço foi promovido por Tatsumi Orimoto, que se tem dedicado às questões do envelhecimento e que convida à reflexão sobre a importância do envelhecimento ativo.
Mais de 500 avós almoçaram esta terça-feira no Convento de São Bento de Cástris, em Évora, numa iniciativa promovida pelo artista japonês Tatsumi Orimoto, que se tem dedicado às questões do envelhecimento.
Integrado na Trienal do Alentejo, este almoço foi o maior que este artista nipónico organizou em vários países e onde sempre convida à reflexão sobre a importância do envelhecimento ativo.
As avós, todas com mais de 60 anos, que estiveram neste almoço preparado pelo chef Pedro Mendes vieram de 20 concelhos de várias partes do Alentejo.  Fim

ALMOÇO DAS 500 AVÓS

O nosso grupo e o japonês

O japonês com o Secretário da Cultura (estava lá a fazer muita falta!!!)

A legião de fotógrafos

Sentadas às mesas e o japonês a fazer a festa!!

A nossa chegada ao Convento

O alvoroço do japonês e nós à espera do almoço!!



Quando fomos convidadas para irmos à Praça da Alegria não sabíamos que tinha relação com o almoço das 500 avós. Quando o João Baião me perguntou sobre este evento eu fiquei um pouco admirada, mas não me desmanchei, nem me mostrei surpreendida com a pergunta.
O dia estava péssimo, muita, mas muita chuva, frio e desconfortável. Estávamos todas geladas. 
Chegadas ao Convento de Cástris esperava-nos o japonês muito eufórico , com uma esquila que chamava toda a gente para a sala. Uma legião de fotógrafos acompanhava o irrequieto artista. Nós lá o seguimos para a sala que nos estava destinada. Começou logo a querer que nós cantássemos e a abraçar toda a gente. Os fotógrafos não paravam de nos fotografar, sobretudo ao japonês.
Estávamos com fome. Sabíamos pelo João Baião que seria arroz de pato. Depois de muito cantarmos e de esperarmos pela sopa, lá apareceu uma sopa de abóbora que todas comemos, pois a fome era muita. Houve um longo período de espera entre o a sopa e o arroz de pato. Apareceram as travessas com o arroz de pato, seco, frio, e sem sabor. Não havia uma salada, um acompanhamento, nada!!!. Na minha mesa, (10 mulheres) a maioria criticou negativamente o arroz de pato, que foi feito por um "chefe!!" . Mais outra longa espera e apareceu a sobremesa, encharcada, um doce conventual, muito bem feita, que veio  atenuar a nossa decepção e a nossa frustração pelo almoço. 
Estávamos geladas. O ambiente não aqueceu. O japonês nunca mais apareceu. Estávamos desejando sair dali. 
Para irmos para o autocarro, apanhámos mais uma molha. Algumas sombrinhas viraram-se e ficaram espalhadas pelo espaço circundante ao Convento. 
Fizemos parte de uma "performance", mas todas estávamos muito decepcionadas e algumas arrependidas por terem saído do conforto da sua casa, para irem comer um sensaborão arroz de pato!!!

ACADEMIA NA PRAÇA DA ALEGRIA

A Academia Sénior de Estremoz, onde dou aulas de Poesia e Conto, convidou-me a mim e à Lúcia Cóias, minha aluna e também professora de bordados na Academia , para falarmos na Praça da Alegria, no dia 1 de Abril , por volta das 12 horas. Fui convidada na véspera, por isso não tive muito tempo para me preparar. Era a primeira vez que ia aparecer na televisão. Não estava nervosa. Os preparativos que antecedem a nossa entrada no programa são muito interessantes. As pessoas com quem contactei são muito simpáticas e profissionais. Não conheço bem o programa, pois muito raramente o vejo, mas os dois entrevistadores são muito simpáticos e colocaram-nos logo muito à vontade. Falámos sobre a Academia e sobre as nossas vidas.  Foi mais uma experiência e uma vivência que me enriqueceram.  Sair do marasmo da vida de reformada tem sido um dos meus grandes objectivos. O feedback dos amigos e familiares também tem sido muito bom para a minha auto-estima e para me sentir "viva" nos dias de hoje.
Valeu a pena.
http://www.rtp.pt/play/p1057/e149232/pracadaalegria-ii/345549
Lúcia, Zuzu, e apresentadores

Lúcia lendo um poema

Assistência - senhoras da Academia Sénior de Estremoz

Lúcia e Zuzu


Lúcia, Zuzu, Tânia Ribas de Oliveira e João Baião

Saco bordado pela Lúcia

Zuzu

A NUVEM





Vi as nuvens no céu
Brancas e a formar castelos
Escrevem no céu uma história
De príncipes lindos e belos

As claras em castelo
Destas nuvens tão artistas
Fazem-nos olhar o céu
E imaginar belas vistas

Vejo histórias de princesas
Naqueles castelos de espuma
Vejo a fada madrinha
Mas eu não tive nenhuma

Também vejo a bruxa má
Montada numa vassoura
Vejo a natureza a chorar
Com umas mágoa duradoura

Também vejo nuvens negras
Espalhadas na minha vida
Tudo por mim tem passado
Mas não me dou por vencida


Quando uma nuvem chora
Chora toda a natureza
Os pássaros choram com frio
Mas para o prado é uma riqueza

Chora, chora, nuvem chora,
Deixa cair tuas mágoas
É com o  que chora a natureza
Que os ribeiros têm água

Água fresca e cristalina
Faz falta à humanidade
Sem ela nada tem vida
E a chuva deixa saudade

Deixa saudade do sol
Que ilumina a natureza
Por muito bela que seja a chuva
O sol é maior beleza

Eglantina, aula de 9 de Abril de 2014



quarta-feira, 12 de março de 2014

EU FUI AO ALENTEJO











Eu fui ao Alentejo
E vi campos amarelos
Tão floridos e tão belos
E vi casas branquinhas
E amendoeiras com florinhas

Eu fui ao Alentejo
E vi rebanhos no seu torpor
Pastando nos campos em flor
E vi o pastor solitário
Pensando no seu pobre salário

Eu fui ao Alentejo
E vi o azul do céu intenso
E vi o campo imenso
E  vi as oliveiras de prata
Noa secura que mata


Eu fui ao Alentejo
E vim feliz e tranquila
E vim contente e apaixonada
E senti o desejo
De te dar um beijo


Zuzu

PINTAR A VIDA


Quem amar a natureza
Dá-lhe o valor que merece
Arte,sentido e beleza,
Numa tela transparece.

Aquela casinha ao fundo,
Naquele lindo recanto,
Cabia lá dentro o mundo
E ali não havia pranto.

Uma trepadeira florida
Nas cores do amor e da esperança!
Como é bom pintar a vida
E assim a paz se alcança

Aquele piso de xisto
Que mãos de artista ali pôs!
E depois de tudo isto, “Que lindo...” dizemos nós!

 Lúcia Cóias

Estremoz, 20/02/2013