A Tina fez anos. A Aura Simões, a Manuela Fidalgo Marques, a Maria Helena Falcato Alves, a Adélia Alves, a Felismina Trindade, a Lúcia Cóias, a Graciete Bolota, a São Sebastião, a Eglantina ( a aniversariante) e eu fomos, depois da aula de Poesia e Contos, festejar os anos para o Monte da Felismina.
A mesa estava posta com imensas iguarias, boas e deliciosas. Bebeu-se chá, cerveja, comeu-se salgados, doces e o bolo de anos. Todas estávamos muito bem dispostas e divertidas.
A Felismina tinha uma tigela cheia de ovos de gansa. À despedida deu um ovo a cada uma de nós.
Assim, aqui estamos todas com o nosso "ovinho" na mão.
OS NOSSOS ESCRITOS
TEXTOS AUTOBIOGRÁFICOS ELABORADOS PELAS ALUNAS DA DISCIPLINA
POESIA ELABORADA PELAS ALUNAS
POESIA, CONTOS E OUTROS TEXTOS TRABALHADOS NA AULA
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sexta-feira, 13 de junho de 2014
quinta-feira, 10 de abril de 2014
A NUVEM
Vi as nuvens no céu
Brancas e a formar
castelos
Escrevem no céu uma história
De príncipes lindos e
belos
As claras em castelo
Destas nuvens tão
artistas
Fazem-nos olhar o céu
E imaginar belas
vistas
Vejo histórias de
princesas
Naqueles castelos de
espuma
Vejo a fada madrinha
Mas eu não tive
nenhuma
Também vejo a bruxa
má
Montada numa vassoura
Vejo a natureza a
chorar
Com umas mágoa
duradoura
Também vejo nuvens
negras
Espalhadas na minha
vida
Tudo por mim tem
passado
Mas não me dou por
vencida
Quando uma nuvem
chora
Chora toda a natureza
Os pássaros choram
com frio
Mas para o prado é
uma riqueza
Chora, chora, nuvem
chora,
Deixa cair tuas mágoas
É com o que chora a
natureza
Que os ribeiros têm
água
Água fresca e
cristalina
Faz falta à humanidade
Sem ela nada tem vida
E a chuva deixa
saudade
Deixa saudade do sol
Que ilumina a
natureza
Por muito bela que
seja a chuva
O sol é maior beleza
Eglantina, aula de 9 de Abril de 2014
quarta-feira, 5 de março de 2014
A VISITA À EXPOSIÇÃO
Fui ao centro
cultural
Para ver a
exposição
Vi tantos
quadros belos
Pintados com
perfeição
Vi uma porta
pintada
Com cercadura
de rosas
Vi paisagens
do Alentejo
Bem bonitas e
formosas
Aquela rosa
amarela
Tão bonita e
bem pintada
Deus abençoe
a autora
Por ser tão
prendada
Mas o quadro
das hortenses
Foi para mim
o preferido
Todas aquelas
cores lindas
Para mim
fazem sentido
As hortenses
azuis
Vi-as pela
vez primeira
Estavam em
todos os jardins
Da bela ilha
da Madeira
Tem as pedras
como fundo
Como se fosse
um suporte
Estas lindas
flores existem
Desde o sul
até ao norte
Eu queria ser
pintora
Para poder
pintar assim
Um belo
quadro de hortenses
Que ficasse
só para mim
A nossa linda
cidade
Também devia
ter flores
Fossem rosas,
malmequeres
Manjericos
ou amores.
Eglantina
A MINHA AMIGA DE INFÂNCIA
Era a minha colega de carteira na
escola e também minha vizinha. Era morena e ainda a vejo com uma franja e um
laço vermelho na cabeça e lá íamos para a escola com as nossas batas brancas.
Ainda hoje não sei porque é que ela me chamava princesa, talvez fosse porque eu
morava numa casa grande. Era com ela que eu jogava à china e saltava a corda.
Crescemos, cada uma de nós seguiu a sua própria vida. Eu fiquei sempre por aqui e a minha vida pouco mudou. Ela queria ser freira e foi para um convento, mas passado pouco tempo desistiu e tirou o curso de enfermeira. Estive anos sem a ver e sem saber nada da vida dela. Até que um belo dia, ia na rua quando ouvi: “Princesa como está a tua vida?!”
Foi uma grande surpresa e lá pusemos a nossa
vida em dia e matámos as nossas saudades e seguimos as nossas vidas até ao
próximo encontro, que espero não demore muito para nosso belo prazer.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
A PRIMEIRA VEZ QUE ME PERDI
A primeira vez que me perdi tinha sete anos. Perdi a minha
mãe, a minha casa e a minha família.
Fiquei só, muito assustada e vi tudo muito
escuro e triste.
Em toda a minha vida fui sempre perdendo alguma coisa ou
amizades, mas outras fui adquirindo.
Mas quando perdi a família ficou tudo
escuro e cinzento, ainda hoje não gosto de cores escuras.
Quando fui à praia pela primeira vez tinha já vinte anos e
não fazia ideia dos perigos que o mar encerra.
Fui apanhada por uma onda e pensei
que era o meu fim. Só me lembro de me sentir enrolada na onda e ver tudo
prateado; nunca tinha sentido tanto medo.
Quando aprendi a nadar e finalmente
perdi o medo já tinha mais de cinquenta anos, mas agora já acho que o mar é
azul e consigo nadar sem medo. Agradeço ao meu treinador de natação ter tido
tanta paciência comigo. Quando alguém tem medo ele dá-me quase sempre como
exemplo pela minha força de vontade em aprender a nadar.
Quando vou a algum sítio desconhecido tenho sempre medo de perder o grupo com quem vou e tento nunca os perder de vista.
Fevereiro 2014
Eglantina
As Aventuras do Grupo
Este
grupinho da dança
São umas mulheres divertidas
Cada
uma para seu lado
Todas
a fazer partidas.
Lá
fomos a Portimão
Todas
juntas num grupinho
E
o pior era o jantar
Que
sempre metia vinho!
Ficamos
sem combustível
Na
encosta do Castelo
Tudo
isto para ir levar
A
nossa Jacinta Belo
Ms
o grupo está maior
E
já somos mais de dez
O
pior é a altura
Para
acertarmos os pés!
Cada
uma para seu lado
Todas
a tentar dançar
Espero
que a paciência da Rita
Nunca
se vá acabar.
Dizem
que é o grupo das velhas
Eu
não estou para me ralar
Muitas o que não têm
É
coragem para cá estar.
A
Fortunata acerta o passo
A
Maximina também,
Eu
e a Maria Augusta
Andamos
a ver se acertamos também.
Não
disse o nome de todas
Já
estou sem inspiração,
Mas
podem ter a certeza:
Estão
todas no meu coração!
Nasce
o dia e põe-se o Sol
E
só pensamos no palco
Nós
pensamos em pular
Mas o físico
já está fraco... Eglantina
A Primavera que fui
Hoje
sou uma mulher velha
Já
não sou uma Primavera
Quando
tinha vinte anos
Minhas
amigas, bela era
Não
tinha dores nas costas
Só
pensava em ter amores
Corria
pelos campos fora
A
fazer bouquets de flores
Tanta
flor azul e branca
Amarelas,
cor de rosa,
No
meio de tanta beleza
Também
me sentia formosa
Os
anos foram passando
E
as rugas também chegaram
O
meu espírito não envelhece
Só
as saudades ficaram
Só
ficou a lembrança
Dos
meus belos vinte anos
Tudo
nasce, tudo morre
Só
ficaram os desenganos
Quero
dançar e cantar
E
andar numa loucura
Não
me importo que censurem
A
vida nem sempre dura.
Eglantina
A Minha Aventura Caseira
Quando vivi num primeiro andar da Rua 31 de Janeiro, tinha um gato lindo, de olhos verdes e pêlo comprido, que estava sempre à janela.
Um belo dia, seriam umas sete da manhã, eu estava na
cozinha a fazer o pequeno almoço quando ouvi um barulho estranho: era o estore
da sala que caía com estrondo. O meu pensamento foi logo para o gato e corri
para a janela, só para ver já uma bela cauda branca que virava a esquina.
Corri escadas abaixo em aflição a
pensar apenas em apanhar o gato. Este, assustado refugiou-se debaixo de um
carro e até que eu o conseguisse agarrar e segurar no meu colo apenas emitia um
barulho estranho, como um uivo. Finalmente reparei nos olhares estranhos que os
passantes me dirigiam: na minha urgência de apanhar o gato nem reparara que
estava de cócoras, na rua, em camisa de dormir.
Este gato era muito mimado e esperto. Fazia xi-xi na
sanita, sem que tal lhe tenhamos ensinado e dormia na cama da minha filha, que
na altura ainda vivia connosco. Quando se ía deitar, a minha filha, levava-o
escondido no casaco, mas eu sempre via a sua cauda pendurada... Era gato
escondido com rabo de fora...
Depois deste gato tive uma cadela preta, pequenina, que
um certo dia se escondeu no roupeiro e me fez andar à procura dela durante uma
manhã inteira.
Eglantina
OS BOMBEIROS DE ESTREMOZ
Lá vão os
nossos bombeiros
Com as mangueiras no ar
Vão todos
muito apressados
Para os
fogos apagar
Correm
todos apressados
Para
aliviar a dor
Dos
sinistrados da estrada
Que tratam
com muito amor
Mas nós
temos que brincar
Há muita espécie
de fogo
Se uma
moça tem calor
Eles
também correm logo
Precisam
de viaturas novas
Principalmente
de ambulâncias
Algumas
estão tão usadas
Que os
tombos nos dão ânsias
E precisam
de dinheiro
Vamos
todos ajudar
Quero
vê-los bem garbosos
E com o
estandarte no ar

E desfilar
com a fanfarra
Estes
soldados da paz
São
formigas não cigarras
Quando
ouço ambulâncias
Para mim é
uma aflição
Será que
vão apagar fogo
Ou será
uma inundação?
E lá vão
todos janotas
Com as
fardas a brilhar
São os
bombeiros de Estremoz
Ninguém os
pode parar
Eglantina 2014
ESTAÇÕES E APEADEIROS DA MINHA VIDA

Perdi tudo na vida
Pelo menos do que me lembro
Era ainda muito nova
E já corria como o vento
Perdi o sonho do amor
Que me fugiu entre as mãos
Perdi tudo na altura
Em que acabou a paixão
Perdi a minha mana
O que muito me revoltou
Ainda tenho saudades dela
Que partiu e não voltou
Mas ganhei uma flor
dia que a minha filha
nasceu
Foi a maior alegria
E graça que Deus me deu
Espero não perder na vida
Nunca este apeadeiro
Pela ordem da vida
Espero partir primeiro
Com o passar dos anos
Na vida tudo se perde
Perdemos família e amigos
Só não se perdem desenganos.
Aula de Poesia e Conto - Eglantina , Fevereiro 2014
domingo, 26 de janeiro de 2014
O OUTONO
Com este tempo de Outono
![]() |
Folhas de Outono |
Quero castanhas e vinho
E para tapar o frio
A capa de S. Martinho
Castanhas quentes e boas
Outono, folhas caídas
Todas elas vão caindo
Tal qual as nossas vidas!
Verdes ou cor de bordeaux
Lá vão caindo sem vida
O Inverno está a chegar
E o sol está de partida
As andorinhas partiram
O clima não as aquece
Partir tal como elas
É só o que me apetece.
Tenho saudades do tempo
Em que tinha juventude
Agora, daqui em diante,
Só quero é ter saúde.
As árvores já sem folhagem
Erguem para os céus os braços
Tristes nuas e cinzentas
Como a querer dar uns abraços.
As vindimas acabaram
E as videiras já estão nuas
Tal qual meu coração
Que não tem saudades tuas!
A saudade é uma dor de alma
Que eu não quero sentir
Não quero ver tristezas
Quero levar a vida a rir!
Eglantina , Outubro 2013
UM PERFUME TÃO SUAVE
Saí para a rua e fui
Passear pelo jardim
Senti um perfume suave
Que chegava junto de mim
Cheirei a rosa, não era,
O malmequer também não.
Aquele perfume tão belo
De onde viria então?
O jasmim não era
Não tem cheiro tão suave
<era como se fosse
O planar de uma ave
Procurei muito intrigada
Olhei à esquerda e à direita
E quando olhei para o chão
Vi a humilde violeta
Humilde, junto ao chão
Tão bela, cor de púrpura:
Reguei-a com carinho
E tratei-a com ternura
Todos devemos seguir
O exemplo desta flor:
Sermos pequenos e humildes
E tratar todos com amor.
Eglantina, Março de 2011
Aula de Poesia e Contos
Passear pelo jardim
![]() |
VIOLETAS |
Que chegava junto de mim
Cheirei a rosa, não era,
O malmequer também não.
Aquele perfume tão belo
De onde viria então?
O jasmim não era
Não tem cheiro tão suave
<era como se fosse
O planar de uma ave
Procurei muito intrigada
Olhei à esquerda e à direita
E quando olhei para o chão
Vi a humilde violeta
Humilde, junto ao chão
Tão bela, cor de púrpura:
Reguei-a com carinho
E tratei-a com ternura
Todos devemos seguir
O exemplo desta flor:
Sermos pequenos e humildes
E tratar todos com amor.
Eglantina, Março de 2011
Aula de Poesia e Contos
sábado, 25 de janeiro de 2014
A JANELA DA MINHA VIDA
Quando eu era adolescente vivia numa quinta, com uma casa grande e tinha uma janela que era a minha preferida.
De lá tudo via: o pomar com as mais variadas árvores, a horta cheia de verde, o regato da água, onde os patos nadavam em fila como uma coluna militar, as galinhas a debicar, os cavalos a beber no chafariz, os pássaros a cantar be bum lindo jardim cheio de rosas e as mais variadas flores.
Mas o que eu mais gostava era da roseira ao pé da janela, com rosas cor de fogo e com um perfume que nunca mais encontrei noutra flor.
Tenho saudades desta janela, onde em noites de luar, também ouvia o belo canto do rouxinol. E tudo isto ao som da água corrente e cristalina da fonte.
Aquela janela era o meu mundo de paz e serenidade, ensinando-me a perceber como a natureza é bela.
ESTREMOZ CIDADE BELA
Estremoz é terra bela
De uma beleza sem par
Estremoz enquanto puder
Sempre te hei-de cantar
1 - Nasceste num tremoceiro
Mas nasceste com amor
Tiveste a Rainha Santa
E D. Dinis, o Lavrador
![]() |
ESTREMOZ |
2- Tiveste o Silva Tavares
Que foi poeta, trovador
Tiveste o Tomás Alcaide
Que foi um grande tenor
3- Tens um belo Pelourinho
Que está no meio d'uma praça
Tens um belo jardim
E a Torre das Couraças
4- As tuas ruas estreitas
Estão no meio da muralha
Ó Estremoz, terra de encantos
Aos teus filhos nunca falhas
5-O Rossio Marquês de Pombal
É a sala de visitas
Tens o Lago do Gadanha
E a bela Fonte das Bicas
6- Tens umas lindas igrejas
Que são belos monumentos
E um castelo altaneiro
Que é abraçado pelos ventos
Eglantina 2011 Academia Sénior de Estremoz, Aula de Poesia e Contos
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
O MEU SONHO DE VOAR
1- Sonhei que era uma ave e voei
E vi um mundo tão belo
Fiquei cansada e pousei
Num girassol amarelo
2- Fui ao Norte e vi o Douro
Com os seus barcos à vela
Deslizei dentro de um deles
E vi uma paisagem bela
3 - Vim voando para Sul
E cheguei até Lisboa
Vi os seus monumentos
E continuei à toa
4-Também vi as vinhas verdes
Como se fossem um prado
Encontrei umas praias lindas
E os golfinhos do Sado
5- Quando cheguei ao Alentejo
Quis construir o meu ninho
Gostei muito dos sobreiros
E do trigo bem lourinho
6 - Vi os lírios do campo
E os ribeiros cristalinos
Ouvi o cantar das aves
E os risos dos meninos
7 - Continuei a voar
Cada vez mais para Sul
Vi o nosso belo mar
Como um miosótis azul
8-Já não pude voar mais
O espaço tinha acabado
Eu queria ser gaivota
Para andar no mar ondulado
9 - Quando me senti cansada
Voltei então ao meu ninho
Fui descansando no loureiro
E também no rosmaninho
Eglantina Março 2011
E vi um mundo tão belo
Fiquei cansada e pousei
Num girassol amarelo
2- Fui ao Norte e vi o Douro
Com os seus barcos à vela
Deslizei dentro de um deles
E vi uma paisagem bela
3 - Vim voando para Sul
E cheguei até Lisboa
Vi os seus monumentos
E continuei à toa
4-Também vi as vinhas verdes
Como se fossem um prado
Encontrei umas praias lindas
E os golfinhos do Sado
5- Quando cheguei ao Alentejo
Quis construir o meu ninho
Gostei muito dos sobreiros
E do trigo bem lourinho
6 - Vi os lírios do campo
E os ribeiros cristalinos
Ouvi o cantar das aves
E os risos dos meninos

Cada vez mais para Sul
Vi o nosso belo mar
Como um miosótis azul
8-Já não pude voar mais
O espaço tinha acabado
Eu queria ser gaivota
Para andar no mar ondulado
9 - Quando me senti cansada
Voltei então ao meu ninho
Fui descansando no loureiro
E também no rosmaninho
Eglantina Março 2011
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
O FILHO DA GALINHA VAIDOSA
Olá, sou o pintainho amarelo. Sou o segundo filho de uma ninhada de treze, porque as donas das galinhas não querem números pares vá-se lá saber porquê? Dizem que dá azar!
Mas eu cá estou e sou um pintainho feliz. A minha mãe traz-me sempre debaixo da asa e procura comida para mim e para os meus irmãos. Quando encontra uma minhoca é uma festa: ela faz cócórócócó e nós vamos todos a correr. Um destes dias apanhei um susto, vi um tigre, e fui logo para o pé da minha mãe a chorar, mas ela disse-me: - " Não sejas parvo, aquilo é um gato, quando fores crescido é ele que tem medo de ti!"
Eu sou daqueles pintos pica no chão, não nasci numa incubadora, isso é para os frangos de supermercado que só comem ração e nunca vêem o sol, coitados!
Eu ando no campo com as outras galinhas e galos e quero crescer depressa para ter na cabeça um enfeite que parece borracha vermelha e está cheia de biquinhos, mas parece que isso demora uns seis meses, isso para mim é uma vida!. Também quero que as minhas penas sejam brilhantes, quero ficar um belo galo para ter muitas galinhas à minha volta, mas vou fugir com elas para não ter o destino do galo preto que partiu sem deixar rasto - acho que acabou numa bela tomatada.
Eu quero melhor destino para mim, quero viajar e as galinhas que tratem dos filhos que eu só me quero divertir. Vou ser um galo egoísta e com um grande par de esporões para me defender da raposa e brigar com outros galos que me queiram roubar as galinhas.
Isto de viver no campo é muito bom e todas as aves deviam viver assim!
Eglantina

Eu sou daqueles pintos pica no chão, não nasci numa incubadora, isso é para os frangos de supermercado que só comem ração e nunca vêem o sol, coitados!
Eu ando no campo com as outras galinhas e galos e quero crescer depressa para ter na cabeça um enfeite que parece borracha vermelha e está cheia de biquinhos, mas parece que isso demora uns seis meses, isso para mim é uma vida!. Também quero que as minhas penas sejam brilhantes, quero ficar um belo galo para ter muitas galinhas à minha volta, mas vou fugir com elas para não ter o destino do galo preto que partiu sem deixar rasto - acho que acabou numa bela tomatada.
Eu quero melhor destino para mim, quero viajar e as galinhas que tratem dos filhos que eu só me quero divertir. Vou ser um galo egoísta e com um grande par de esporões para me defender da raposa e brigar com outros galos que me queiram roubar as galinhas.
Isto de viver no campo é muito bom e todas as aves deviam viver assim!
Eglantina
A GALINHA VAIDOSA
Era branca e tinha a crista vermelha, bela como uma romã e uma belas meias amarelas. Era jovem e estava apaixonada pelo lindo galo preto de penas de veludo brilhante.
Pensou: - " Sou bonita e quero ter filhos com este galo!"
Passou a desprezar todos os galos da capoeira porque apenas aquele era o galo; cantava bem todas as melodias, era um cócórócócó a todas as horas do dia e da noite. Que maravilha de galo! Os outros galos bem queriam namorá-la, mas ela nada... O tempo foi passando e a galinha não casou, pois só queria aquele galo preto de penas amarelas no pescoço, mas ele só queria comer e cantar. Cada vez estava mais gordo ... que belos pintos daria!
Os outros galos bem lhe ofereciam milho e fruta boa, mas a galinha vaidosa não lhes ligava nenhuma.
Um dia... oh que susto! A dona entrou na capoeira com um objecto brilhante na mão e inspeccionou todos os galos. Pegou no galo preto que nunca mais voltou. Aquele projecto de belos pintos esfumou-se. Nunca teria filhos. Os galos já todos tinham namorada e ela ficou sozinha, pensando sempre no seu galo preto da crista vermelha, mas que nunca lhe ofereceu sequer um bago de milho, apenas lhe deixou a triste recordação do desprezo. E a galinha pensou: - " Fui parva, a beleza não é tudo na vida, os valores morais são muito mais importantes e o galo pedrês também não era assim tão feio e bem podia ter casado com ele...
Mas o galo preto é que era o amor da sua vida!!"
Eglantina
Pensou: - " Sou bonita e quero ter filhos com este galo!"

Os outros galos bem lhe ofereciam milho e fruta boa, mas a galinha vaidosa não lhes ligava nenhuma.
Um dia... oh que susto! A dona entrou na capoeira com um objecto brilhante na mão e inspeccionou todos os galos. Pegou no galo preto que nunca mais voltou. Aquele projecto de belos pintos esfumou-se. Nunca teria filhos. Os galos já todos tinham namorada e ela ficou sozinha, pensando sempre no seu galo preto da crista vermelha, mas que nunca lhe ofereceu sequer um bago de milho, apenas lhe deixou a triste recordação do desprezo. E a galinha pensou: - " Fui parva, a beleza não é tudo na vida, os valores morais são muito mais importantes e o galo pedrês também não era assim tão feio e bem podia ter casado com ele...
Mas o galo preto é que era o amor da sua vida!!"
Eglantina
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