2 (chávenas) de açúcar
2 ( chávenas) de farinha
6 ovos
125g de margarina Planta
raspas de 1 limão
4 ou 5 maçãs reinetas
Bater todos os ingredientes. Untar o tabuleiro, colocar a massa e por cima pôr a maçã cortada muito fininha.
Cozer em lume brando.
OS NOSSOS ESCRITOS
TEXTOS AUTOBIOGRÁFICOS ELABORADOS PELAS ALUNAS DA DISCIPLINA
POESIA ELABORADA PELAS ALUNAS
POESIA, CONTOS E OUTROS TEXTOS TRABALHADOS NA AULA
domingo, 26 de janeiro de 2014
S. MARTINHO
No dia de S. Martinho, na aula de Poesia e Contos, todas trouxemos alguma coisa para podermos petiscar no final da aula. As castanhas cozidas e assadas estiveram presente. De repente, uma grande a mesa estava posta com todas e as melhores iguarias. Assim a acompanhar o chá de Lúcia-lima e o licor de romã tivemos bolos e mais bolos para o lanche.
Algumas das receitas:
BOLINHOS DE S. MARTINHO DA GRACIETE
4 ovos ( claras em castelo)
500g de açúcar
500 g de farinha
1 Kg de batata doce cozida e esmagada
4 colheres de azeite (bem cheias)
Ervas doces e canela em pó q.b.
Frutas cristalizadas, nozes, amêndoa, passas de uva (tudo partido em bocadinhos, polvilhas de farinha para não irem para o fundo)
Juntar todos os ingredientes e fazer uma massa leve. Juntar as claras batidas em castelo. Tender bolinhos de forma oval com a ajuda de azeite (untar as mãos e fazer os bolinhos)
Levar ao forno em tabuleiros untados com azeite.
O OUTONO
Com este tempo de Outono
![]() |
Folhas de Outono |
Quero castanhas e vinho
E para tapar o frio
A capa de S. Martinho
Castanhas quentes e boas
Outono, folhas caídas
Todas elas vão caindo
Tal qual as nossas vidas!
Verdes ou cor de bordeaux
Lá vão caindo sem vida
O Inverno está a chegar
E o sol está de partida
As andorinhas partiram
O clima não as aquece
Partir tal como elas
É só o que me apetece.
Tenho saudades do tempo
Em que tinha juventude
Agora, daqui em diante,
Só quero é ter saúde.
As árvores já sem folhagem
Erguem para os céus os braços
Tristes nuas e cinzentas
Como a querer dar uns abraços.
As vindimas acabaram
E as videiras já estão nuas
Tal qual meu coração
Que não tem saudades tuas!
A saudade é uma dor de alma
Que eu não quero sentir
Não quero ver tristezas
Quero levar a vida a rir!
Eglantina , Outubro 2013
UM PERFUME TÃO SUAVE
Saí para a rua e fui
Passear pelo jardim
Senti um perfume suave
Que chegava junto de mim
Cheirei a rosa, não era,
O malmequer também não.
Aquele perfume tão belo
De onde viria então?
O jasmim não era
Não tem cheiro tão suave
<era como se fosse
O planar de uma ave
Procurei muito intrigada
Olhei à esquerda e à direita
E quando olhei para o chão
Vi a humilde violeta
Humilde, junto ao chão
Tão bela, cor de púrpura:
Reguei-a com carinho
E tratei-a com ternura
Todos devemos seguir
O exemplo desta flor:
Sermos pequenos e humildes
E tratar todos com amor.
Eglantina, Março de 2011
Aula de Poesia e Contos
Passear pelo jardim
![]() |
VIOLETAS |
Que chegava junto de mim
Cheirei a rosa, não era,
O malmequer também não.
Aquele perfume tão belo
De onde viria então?
O jasmim não era
Não tem cheiro tão suave
<era como se fosse
O planar de uma ave
Procurei muito intrigada
Olhei à esquerda e à direita
E quando olhei para o chão
Vi a humilde violeta
Humilde, junto ao chão
Tão bela, cor de púrpura:
Reguei-a com carinho
E tratei-a com ternura
Todos devemos seguir
O exemplo desta flor:
Sermos pequenos e humildes
E tratar todos com amor.
Eglantina, Março de 2011
Aula de Poesia e Contos
sábado, 25 de janeiro de 2014
O SOTÃO
Do sotão da minha casa não vou falar porque estou zangada com ele, porque deixa passar a água para o quarto e para a sala, sempre que me esqueço de mandar limpar as caleiras que dão saída às águas da chuva.
Cave, não tenho.
Assim sendo, vou falar de três divisões da casa de meus pais que me deixaram muito boas lembranças.
No 1º andar, ficava o meu quarto que foi sempre utilizado por nós as três raparigas e era apelidado pelo
" quarto delas". Apesar de sermos três, muitas vezes era usado por mais amigas e familiares. Nessas noites é que era festa e mal tínhamos tempo para a nossas conversas e brincadeiras.
Houve uma noite em que uma amiga acordou a dizer que estava cega. Só com o acender da luz é que se convenceu que tinha tido um sonho mau.
O nosso acordar era muito agradável ao som dos chilreios dos passarinhos que se albergavam na palmeira do quintal interior, para onde dava a janela do nosso quarto.
No rés-do-chão, as minhas lembranças vão para a casa de estar, que naquele tempo era conhecida pela casa da costura, pois era ali que estava uma máquina Singer ( que a minha mãe dizia ter custado 5$00 quando do seu casamento, no início do século XX). A máquina era usada por uma costureira, a Mila, que todas as semanas ia tratar das roupas da casa e daquela gente toda ( éramos 10 irmãos, os meus pais e uma empregada).
Que bom que era sentarmo-nos à camilha que tinha por baixo uma braseira de picão, à qual não tinhamos acesso para mexer, a minha mãe dizia que espalhávamos tudo e assim a fazíamos pagar.
Ali passávamos muitos momentos da nossa vida que eu sinto muitas saudades. O lanche às 5 horas da tarde, na camilha com toalha de tecido, onde apareciam as melhores iguarias, chá, pão, manteiga, queijo do Alentejo, marmelada e compotas e bolos secos feitos pela minha mãe
Mais tarde, foi utilizada pelos nossos filhos que gostavam muito de ir para casa da avó para dormirem com a Quiquica, e comerem bolachas que estavam guardadas num armário de parede, de grandes portas de madeira, na casa do fundo, onde se passava a ferro e havia uma grande arca, de onde todos os carnavais, saíam os mais diversos fatos para nos mascararmos.
Ao lado da sala de estar, ficava outra divisão, o escritório, onde passávamos muitos bons momentos. Aí nos juntávamos com primos, primas , os gémeos e mais amigos, púnhamos o rádio a tocar e fazíamos os nossos bailes caseiros.
Era para aí que a minha mãe me mandava estudar, e de onde eu saía passados 5 minutos, dizendo que já sabia tudo.
Nesta divisão havia um armário alto, com várias prateleiras ocupadas por livros do meu Pai, como A Volta ao Mundo em 80 dias, de Júlio Verne, e muitos outros de que não me lembro o nome e os livros da minha Mãe, os da colecção Azul e da Corin Tellado, muito na moda naquela altura. Estes livros eram oferecidos pela minha cunhada Romana, filha do dono da Editora Romano Torres. Passados anos, quase não existiam nenhuns pois tinham desaparecido nos empréstimos.
Tenho ainda bem viva a memória de ver aquela divisão às escuras, à noite, e o meu pai com os velhos amigos a ouvirem notícias da BBC com todo o cuidado e em silêncio, não fossem descobertos pela PIDE.
Adélia Alves Rebocho , Academia Sénior de Estremoz, Aula Poesia e Contos
AMAR SEM OLHAR A QUEM
Não pretendo ser poeta
Mas gosto de fazer versos
Sinto-me às vezes pateta
Se abordo temas diversos
Há dias sem eu contar
Fui à Cerci de Estremoz
Desejei poder gritar
Fazer ouvir minha voz
Pois fiquei maravilhada
pr'a sempre irei recordar
Aprendi a lição dada
"É belo saber amar"
Fala-se de tudo um pouco
Diz-se mal de toda a gente
E há quem chame de louco
A quem ama o que é diferente
Tudo aponta o que acham mal
Ninguém louva o que vai bem
Que mundo é este afinal
Sem valorizar ninguém?
Dar amor dia após dia
Sem olhar à diferença
Não é loucura, é magia
De quem tem alma e tem crença
Esta é a ventura maior:
Em cada ser ver um irmão
É viver p'ra dar amor
É ser alguém de eleição.
Lúcia Cóias Academia Sénior de Estremoz, Aula de Poesia e Contos
Mas gosto de fazer versos
Sinto-me às vezes pateta
Se abordo temas diversos
Há dias sem eu contar
Fui à Cerci de Estremoz
Desejei poder gritar
Fazer ouvir minha voz
Pois fiquei maravilhada
pr'a sempre irei recordar
Aprendi a lição dada
"É belo saber amar"
Fala-se de tudo um pouco
Diz-se mal de toda a gente
E há quem chame de louco
A quem ama o que é diferente
Tudo aponta o que acham mal
Ninguém louva o que vai bem
Que mundo é este afinal
Sem valorizar ninguém?
Dar amor dia após dia
Sem olhar à diferença
Não é loucura, é magia
De quem tem alma e tem crença
Esta é a ventura maior:
Em cada ser ver um irmão
É viver p'ra dar amor
É ser alguém de eleição.
Lúcia Cóias Academia Sénior de Estremoz, Aula de Poesia e Contos
A JANELA DA MINHA VIDA
Quando eu era adolescente vivia numa quinta, com uma casa grande e tinha uma janela que era a minha preferida.
De lá tudo via: o pomar com as mais variadas árvores, a horta cheia de verde, o regato da água, onde os patos nadavam em fila como uma coluna militar, as galinhas a debicar, os cavalos a beber no chafariz, os pássaros a cantar be bum lindo jardim cheio de rosas e as mais variadas flores.
Mas o que eu mais gostava era da roseira ao pé da janela, com rosas cor de fogo e com um perfume que nunca mais encontrei noutra flor.
Tenho saudades desta janela, onde em noites de luar, também ouvia o belo canto do rouxinol. E tudo isto ao som da água corrente e cristalina da fonte.
Aquela janela era o meu mundo de paz e serenidade, ensinando-me a perceber como a natureza é bela.
ESTREMOZ CIDADE BELA
Estremoz é terra bela
De uma beleza sem par
Estremoz enquanto puder
Sempre te hei-de cantar
1 - Nasceste num tremoceiro
Mas nasceste com amor
Tiveste a Rainha Santa
E D. Dinis, o Lavrador
![]() |
ESTREMOZ |
2- Tiveste o Silva Tavares
Que foi poeta, trovador
Tiveste o Tomás Alcaide
Que foi um grande tenor
3- Tens um belo Pelourinho
Que está no meio d'uma praça
Tens um belo jardim
E a Torre das Couraças
4- As tuas ruas estreitas
Estão no meio da muralha
Ó Estremoz, terra de encantos
Aos teus filhos nunca falhas
5-O Rossio Marquês de Pombal
É a sala de visitas
Tens o Lago do Gadanha
E a bela Fonte das Bicas
6- Tens umas lindas igrejas
Que são belos monumentos
E um castelo altaneiro
Que é abraçado pelos ventos
Eglantina 2011 Academia Sénior de Estremoz, Aula de Poesia e Contos
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
O MEU SONHO DE VOAR
1- Sonhei que era uma ave e voei
E vi um mundo tão belo
Fiquei cansada e pousei
Num girassol amarelo
2- Fui ao Norte e vi o Douro
Com os seus barcos à vela
Deslizei dentro de um deles
E vi uma paisagem bela
3 - Vim voando para Sul
E cheguei até Lisboa
Vi os seus monumentos
E continuei à toa
4-Também vi as vinhas verdes
Como se fossem um prado
Encontrei umas praias lindas
E os golfinhos do Sado
5- Quando cheguei ao Alentejo
Quis construir o meu ninho
Gostei muito dos sobreiros
E do trigo bem lourinho
6 - Vi os lírios do campo
E os ribeiros cristalinos
Ouvi o cantar das aves
E os risos dos meninos
7 - Continuei a voar
Cada vez mais para Sul
Vi o nosso belo mar
Como um miosótis azul
8-Já não pude voar mais
O espaço tinha acabado
Eu queria ser gaivota
Para andar no mar ondulado
9 - Quando me senti cansada
Voltei então ao meu ninho
Fui descansando no loureiro
E também no rosmaninho
Eglantina Março 2011
E vi um mundo tão belo
Fiquei cansada e pousei
Num girassol amarelo
2- Fui ao Norte e vi o Douro
Com os seus barcos à vela
Deslizei dentro de um deles
E vi uma paisagem bela
3 - Vim voando para Sul
E cheguei até Lisboa
Vi os seus monumentos
E continuei à toa
4-Também vi as vinhas verdes
Como se fossem um prado
Encontrei umas praias lindas
E os golfinhos do Sado
5- Quando cheguei ao Alentejo
Quis construir o meu ninho
Gostei muito dos sobreiros
E do trigo bem lourinho
6 - Vi os lírios do campo
E os ribeiros cristalinos
Ouvi o cantar das aves
E os risos dos meninos

Cada vez mais para Sul
Vi o nosso belo mar
Como um miosótis azul
8-Já não pude voar mais
O espaço tinha acabado
Eu queria ser gaivota
Para andar no mar ondulado
9 - Quando me senti cansada
Voltei então ao meu ninho
Fui descansando no loureiro
E também no rosmaninho
Eglantina Março 2011
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
far far away: Café do Cristiano
far far away: Café do Cristiano: Boas tardes. Entre, menina, entre. Sim, viu logo pelo nome, não foi? O quê? Passa aqui todos os dias e nunca tinha visto este café? Deve an...
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