OS NOSSOS ESCRITOS

TEXTOS AUTOBIOGRÁFICOS ELABORADOS PELAS ALUNAS DA DISCIPLINA
POESIA ELABORADA PELAS ALUNAS
POESIA, CONTOS E OUTROS TEXTOS TRABALHADOS NA AULA

sexta-feira, 13 de junho de 2014

QUERER BEM...

Querer bem é guardar na memória, 
Uma doce lembrança de alguém;
 É rememorar aquela história 
Que nos fez sorrir e sonhar também
 Querer bem é recordar ainda
 Um olhar terno que se partilha 
Criando uma imagem linda 
Tesouro, jóia ou maravilha 
Arrecadada com emoção
 Cá dentro do nosso coração 
Querer bem é lembrar qualquer momento 
É aquela fé nunca desmentida 
De se trazer alguém no pensamento 
Para tornar a vida divertida.
 Querer bem é desejar felicidade 
A quem tanto carinho nos tem dado
 Com a sua quase fraternal amizade 
Como faz um amigo de verdade! 
Esperar, por voltar a ver alguém
 A avançar connosco na idade 
Sabendo de antemão que não vem.
 É uma ansiedade sentida 
Que a gente não conta a ninguém
 Mas guardamos com dorida saudade
 Querer bem é amar quem nos magoa. 
É melodia do céu que dentro da alma soa. 



Poema de Gina  Ferro

CAVALEIRO ANDANTE

Porque sou o cavaleiro andante
Que mora no teu livro de aventuras
Podes vir chorar no meu peito
As mágoas e as desventuras
Sempre que o vento te ralhe
E a chuva de maio te molhe
Sempre que o teu barco encalhe
E a vida passe e não te olhe
Porque sou o cavaleiro andante
Que o teu velho medo inventou
Podes vir chorar no meu peito
Pois sabes sempre onde estou
Sempre que a rádio diga
Que a américa roubou a lua
Ou que um louco te persiga
E te chame nomes na rua
Porque sou o que chega e conta
Mentiras que te fazem feliz
E tu vibras com histórias
De viagens que eu nunca fiz
Podes vir chorar no meu peito
Longe de tudo o que é mau
Que eu vou estar sempre ao teu lado
No meu cavalo de pau


Poema Carlos T cantada por Rui Veloso

OS ANOS DA TINA

A Tina fez anos. A Aura Simões, a Manuela Fidalgo Marques, a Maria Helena Falcato Alves, a Adélia Alves, a Felismina Trindade, a Lúcia Cóias, a Graciete Bolota, a São Sebastião, a Eglantina ( a aniversariante) e eu fomos, depois da aula de Poesia e Contos,  festejar os anos para o Monte da Felismina.
A mesa estava posta com imensas iguarias, boas e deliciosas. Bebeu-se chá, cerveja, comeu-se  salgados, doces e o bolo de anos. Todas estávamos muito bem dispostas e divertidas.
A Felismina tinha uma tigela cheia de ovos de gansa. À despedida deu um ovo a cada uma de nós.
Assim, aqui estamos todas com o nosso "ovinho" na mão.




POEMA


Tenho uma gata
castanha
que a minha neta 
me deu .
Tem uns olhinhos azuis
tal qual a cor dos meus .
Brinca 
com tudo que apanha 
rói tudo que aparece
e....sempre na brincadeira 
a gata, 
também arranha.
Gosta de colo
sobretudo ao serão 
e com um ar ternurento 
vai lambendo a minha mão .
A gata
veio "emprestada "
passar o fim de semana 
mas.....
pelo sim pelo não
Veio .........
e com ela veio a cama .
e....estando a gata 
Feliz 
como diz a minha neta 
o fim de semana 
agora ....

Já é PENSÃO COMPLETA 

Maria Manuela Fidalgo Marques
12 junho 2014

quarta-feira, 11 de junho de 2014

RAINHA SANTA

RAINHA SANTA ISABEL


Ó minha terra bendita
Cada vez estás mais bonita
Estremoz que nos encanta
E vou dizer sem receio
Que o meu maior enleio
Foi esta Rainha Santa


Regaço cheio de rosas
Que aquelas mãos formosas
Com tanta arte as moldou
Lembrando essa lenda antigas
Que foi milagre há quem diga
O santo pão transformou

Com o teu manto real 
Maravilha sem igual
És o símbolo de bondade
Vem espalhar as tuas rosas 
Cheias de bênçãos ditosas
Pela nossa linda cidade


Lúcia Cóias


A CEIFEIRA

CEIFEIRA


Mote
Ceifeira do coração
Quem te fez assim tão bela
Com amor ceifas o pão
Em cada espiga singela

I
Sais da charneca a cantar
E ao som da tua canção
Ceifando o trigo que é pão
Não vês o tempo a passar
ceifas até ao luar
É a tua condição
Sempre de foice na mão
Matas à noite os desejos
De quem te abraça com beijos
ceifeira do coração 

II
Tens a face tão morena
Nunca percas essa cor
Se julgas que é do calor
Não chores não tenhas pena
És trigueirinha e pequena
És mais linda que uma estrela
Tens mais brilho do que ela
E os teus olhos são risonhos
Ó ceifeira dos meus sonhos
Quem te fez assim tão bela

III
Ceifeira do Alentejo
Trabalhando ao sol ardente
Pareces sempre contente
tristeza nunca te vejo
Quem me dera dar-te um beijo
Com grande satisfação
mais outro e depois então
Com carinho e com ardor
Mesmo à força do calor
Com amor ceifas o pão

IV
Teu avental engraçado
Que a qualquer moço enleia
bordado à luz da candeia
De florinhas enfeitado
Com teu cantar magoado
Nessa boca de donzela
Olhas a seara amarela
Do trigo que é um tesouro
Grãos que significam ouro
Em cada espiga singela

SENHORA DA CONCEIÇÃO

Senhora da Conceição


Mote
Senhora da Conceição
teus olhos são claridade
Amamos-te com paixão
Protege a nossa cidade

I

Mãos erguidas junto ao peito
Como estando em oração
Tinha nas mãos um cordão
quem Te moldou desse jeito
mereces o nosso preito
Padroeira da Nação
Modelo de perfeição
Por todos És adorada
Por seres tão pura És chamada
Senhora da Conceição


II
Teu manto de lindas cores
Tem tal encanto e beleza
Simboliza a realeza
Digna de tantos louvores
Todos Te pedem favores
Gente de qualquer idade
Com Tua simples bondade
Os vais transmitindo a Deus
Do altar Olhando os Céus
Teus olhos são claridade

III

Do alto da Tua ermida
Do Teu lindo pedestal
Livras-nos de todo o mal
E Dás-nos sempre guarida
Vem alegrar nossa vida
Vem dar-nos trabalho e pão
Terás sempre gratidão
desta gente alentejana
E porque És nossa Soberana
Amamos-te com paixão 

IV

De Estremoz És Padroeira
Rainha de Portugal
Com teu jeito maternal
Faz-nos vencer a barreira
P'ra que a Tua gente obreira
possa ver na realidade
Património da Humanidade
Obras de lenda e encanto
E com o Teu divino manto
Protege a nossa Cidade


Lúcia Cóias
Concurso de Décimas para a Exposição dos Bonecos de Estremoz

PRIMAVERA

PRIMAVERA

Mote

Há perfumes de mil flores
Por toda a parte espalhadas
Primavera dos Amores
Doce rainha das fadas

I
As árvores já estão floridas
Nos jardins e nos pomares
E até nos nossos lares
Há primaveras garridas
Tão lindas tão coloridas
Dignas de grandes louvores
E há promessas de amores
mesmo há luz dos pirilampos
E nos nossos lindos campos há
Perfumes de mil flores

II

O teu rosto Primavera
Com esse lindo sorriso
É visão do paraíso
à luz de um sol de quimera
Ser como tu quem me dera
Com tuas faces rosadas
Lembras mouras encantadas
Dos tempos que já lá vão
E tuas imagens já estão
Por toda a parte espalhadas

III
Símbolo da Felicidade
Da Juventude e da Esperança
Pareces uma criança
Cheia de encanto e vaidade
Toda tu és mocidade
Com teu arquinho de flores
A maior entre as maiores
Tão bonita e tão prendada
Todo o ano és desejada
Primavera dos Amores

IV
Tu és a mais graciosa
Dos bonecos de Estremoz
Nas faces pões pó-de-arroz
E o vestido é cor-de-rosa
A tua boca formosa
Tem cantigas de alvoradas
Cheira a rosas perfumadas
Ó Primavera florida
Vem invadir-nos de vida
Doce rainha das fadas

Lúcia Cóias
Concurso de Décimas para a Exposição dos Bonecos de Estremoz