Não pretendo ser poeta
Mas gosto de fazer versos
Sinto-me às vezes pateta
Se abordo temas diversos
Há dias sem eu contar
Fui à Cerci de Estremoz
Desejei poder gritar
Fazer ouvir minha voz
Pois fiquei maravilhada
pr'a sempre irei recordar
Aprendi a lição dada
"É belo saber amar"
Fala-se de tudo um pouco
Diz-se mal de toda a gente
E há quem chame de louco
A quem ama o que é diferente
Tudo aponta o que acham mal
Ninguém louva o que vai bem
Que mundo é este afinal
Sem valorizar ninguém?
Dar amor dia após dia
Sem olhar à diferença
Não é loucura, é magia
De quem tem alma e tem crença
Esta é a ventura maior:
Em cada ser ver um irmão
É viver p'ra dar amor
É ser alguém de eleição.
Lúcia Cóias Academia Sénior de Estremoz, Aula de Poesia e Contos
OS NOSSOS ESCRITOS
TEXTOS AUTOBIOGRÁFICOS ELABORADOS PELAS ALUNAS DA DISCIPLINA
POESIA ELABORADA PELAS ALUNAS
POESIA, CONTOS E OUTROS TEXTOS TRABALHADOS NA AULA
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sábado, 25 de janeiro de 2014
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
OS ANOS DA LÚCIA
Ontem, dia 11 de Dezembro a Lúcia Cóias fez 79 anos. Não parece a idade que tem, pois a sua alegria, a sua boa disposição e a sua capacidade de comunicação dão-lhe o aspecto jovem que tem. Por isso os anos não contam. É a professora de bordados da Academia Sénior de Estremoz. Tem uma classe enorme, de alunas muito interessadas, habilidosas e muito prendadas, das suas mãos saem obras primas, dignas de exposição.
As alunas organizaram um almoço. Éramos muitas e os pézinhos feitos pela Bia de S. Bento do Ameixial estavam uma delicia. Os doces todos eles eram deliciosos.
Depois do almoço leram-se poemas dedicados à aniversariante e entregou-se a prenda. Já quando a festa estava quase a terminar, aparece a Lúcia, vestida de homem das limpezas que dramatizou os versos que ela fez, a que deu o nome Miguel, Miguel, pondo toda a gente a rir. A sua capacidade de fazer versos sobre os temas mais diversos sempre é elogiada por todas nós, assim como a sua veia de actriz que vem ao de cima nessas ocasiões. Finalmente, com a orientação da Lúcia, todas cantámos, com a música da canção Mocidade, Mocidade, cantada por António Calvário, os versos que se transcrevem abaixo feitos pela Lúcia, .
Depois do almoço leram-se poemas dedicados à aniversariante e entregou-se a prenda. Já quando a festa estava quase a terminar, aparece a Lúcia, vestida de homem das limpezas que dramatizou os versos que ela fez, a que deu o nome Miguel, Miguel, pondo toda a gente a rir. A sua capacidade de fazer versos sobre os temas mais diversos sempre é elogiada por todas nós, assim como a sua veia de actriz que vem ao de cima nessas ocasiões. Finalmente, com a orientação da Lúcia, todas cantámos, com a música da canção Mocidade, Mocidade, cantada por António Calvário, os versos que se transcrevem abaixo feitos pela Lúcia, .
I
Mocidade, Mocidade
Nunca fugiste de mim
Que nos importa a idade
Temos n'alma a mocidade
Somos felizes assim
II
Nunca perdemos a esperança,
Nem c'o as maleitas da vida
O trabalho não nos cansa
Há cá dentro uma criança
Nesta aula divertida
III
Vamos cantando e dançando
O teatro é um prazer
De vez em quando bordando
E uma telas pintando
Poesia e contos escrever
IV
Sabemos ser generosas
Não temos tempo a perder
É um canteiro de rosas
Estas mulheres tão formosas
que ninguém deve esquecer
V
Como lá diz o ditado
Há sempre muito a'prender
Fazendo o nosso bordado
Vai-se lembrando o passado
Pois recordar é viver
Lúcia Coias Estremoz, 4/12/2013
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