OS NOSSOS ESCRITOS

TEXTOS AUTOBIOGRÁFICOS ELABORADOS PELAS ALUNAS DA DISCIPLINA
POESIA ELABORADA PELAS ALUNAS
POESIA, CONTOS E OUTROS TEXTOS TRABALHADOS NA AULA
Mostrar mensagens com a etiqueta Ana Maria Troncho. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Ana Maria Troncho. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

HISTÓRIA EM 77 PALAVRAS

Cai não cai  não cai, tinha eu doze anos, queria aprender a andar de bicicleta! o meu irmão que era muito reguila e dono da dita, tentava segurar-me, mas largou-me e fui cair na berma da estrada num monte de silvas! Fiquei toda arranhada ; era sangue por todo o lado, eu a chorar e o meu irmão a rir às gargalhadas! Jamais irei esquecer esse dia e até hoje ainda não aprendi a andar de bicicleta.


Ana Maria Troncho. 70? anos. Academia Sénior de Estremoz

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Férias loucas

Férias loucas planeei
Com muita antecedência
Para Itália viajei
È em sonho! Mas paciência
A Veneza logo cheguei
Na gondola fui andar
Nem vi por onde andei
Com o nariz a tapar
O perfume era tão bom
E a gondola a baloiçar
Logo que atracou
Comecei a vomitar
Acordei assustada
Sem saber o que fazer
Se continuar acordada
Ou por Itália viajar
Mas com esta disposição
O melhor é terminar
Antes de ter um ataque de coração

Ana Maria Troncho  66 anos Estremoz

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

O dinheiro abre todas as portas

O dinheiro abre todas as portas
Não na minha opinião!
Não abre as do coração
Não abre as da sinceridade
Abre, isso sim, as da corrupção
Abre sim, as da falsidade
Esta é a minha opinião!
Mesmo que me digam que não.
A amizade não se compra nem se vende
Pois só a conhece quem a sente
O dinheiro é vil metal !
Mas faz falta a toda a gente,
Quando é pouco ou muito, faz a pessoa diferente.


  Ana Maria Troncho 66 anos  Academia Sénior de Estremoz
 6-2-2017



terça-feira, 12 de abril de 2016

Éramos cinco

Éramos cinco
Pobres irmãos!
Éramos cinco
Alegres crianças!
Éramos cinco
Cheios de esperanças!
Éramos cinco
Muito unidos!
Éramos cinco
Muito sofridos!
Éramos cinco
De alma pura!
Éramos cinco
Com bravura!
Éramos cinco
Na mocidade!
Éramos cinco
Resta a saudade!!!!

Ana Maria Troncho

Ao nascer da bela aurora

Ao nascer da bela aurora
Já cantou o passarinho!
Queria ter-te aqui e agora,
A apanhar este solinho!

Vem ter comigo amor
Eu ensino-te o caminho,
Apaga-me esta dor,
Dá-me o teu carinho!

Esta vida de pastor,
É uma vida abençoada!
No verão é o calor,
No inverno é erva molhada!

Vem depressa amor,
Já tocou a alvorada! 
Trás-me um pouco de calor,
Por aqui é só geada!

Tenho o coração a arder, 
Vem depressa apagar!
Com saudade de te ver,
E passar a noite ao Luar!

Ana Maria Troncho

6-4-2016

DOIS POEMAS

UM ENCONTRO
De um encontro inesperado,

Nasce o que não foi pensado!
Na alegria de viver,
Vamos juntos conviver.
Ver o Sol ver a Lua. 
Passear pela rua, 
Vamos sorrir e brincar,
Correr e saltar,
Ser feliz a cantar! 
Sem dar por o tempo passar!
Não há tempo a perder,
Porque o que importa é viver.

Ana Maria Troncho                 3-4-2016

Aceitar-me como sou

Nem boa nem má,
Nem pobre nem rica,
Nem feia nem bonita
Nem nova nem velha,
Sou um ser que acredita!
Nesta vida(´as vezes maldita)
Tudo passa,nada fica!
Há que aproveitar,
Ver o tempo passar!
Sorrir! Passear!Cair ! Levantar!
Dormir! Sonhar!
(que aprendia a cantar)

Ana Maria Troncho

domingo, 10 de abril de 2016

TUDO PASSOU

Tudo passou ,
Nada ficou!
Há que esquecer, 
Voltar a vencer! 
A vida viver.
O amor recordar,
Voltar a amar!
Voltar a sonhar,
Sem medo de errar!
Pela vida passar, 
A cabeça levantar!
Sem ter de a baixar.
Viver e aproveitar,
O coração entregar!
O resto pode ficar.

7 -4- 2016
Ana Maria Troncho

ACEITAR-ME COMO SOU...

Nem boa nem má!
Nem pobre nem rica,
Nem feia nem bonita!
nem nova nem velha! 
Sou um ser que acredita.
Nesta vida« às vezes maldita»
Tudo passa,nada fica.
Há que aproveitar,
Ver o tempo passar!
Sorrir,passear,cair, levantar!
Dormir, sonhar,
«que aprendia a cantar»

Sim é importante, aceitar-me como sou! acho que sou um ser normal;
com alguns defeitos e algumas qualidades! Sou teimosa, ou seja persistente!
Não que  ache que tenho sempre razão; mas quando tenho! nada me faz mudar de
ideias.
Bem às vezes, sou um pouco preguiçosa ...preguiça de levantar, preguiça de telefonar,
preguiça até de pensar.
Mas também sou trabalhadora; quando me apetece! 
Sou muito sensível e amiga da minha amiga.
Pois amizade só a tem quem a sente! é um privilégio senti-la. Felizmente eu tenho esse sentimento,
para mim é ótimo ; pois vivendo sózinha nunca senti solidão! os dias passam rápido, as noites com telefone,
e internet também são rápidas.
Gosto de ajudar os meus amigos, sem esperar nada em troca!pois para mim « amigo» é suficiente e tenho
alguns felizmente, também tenho conhecidos  de que gosto muito. A vida é uma passagem e tento
vivê-la o melhor que posso e sei

Ana Maria Tronco

segunda-feira, 21 de março de 2016

SOL ELUA

De um encontro inesperado
Nasce o que não foi pensado
Na alegria de viver
Vamos juntos conviver

Ver o Sol e ver a Lua
Passear pela rua
Vamos sorrir e brincar
Correr e saltar
Ser feliz a cantar

Pois não há tempo a perder
Porque o que importa é viver.

Ana Maria Troncho

domingo, 20 de março de 2016

ACEITAR-ME COMO SOU

Nem boa nem má!
Nem pobre nem rica!
Nem feia nem bonita!
ACEITAR-ME COMO SOU
Nem nova nem velha!
Sou um ser que acredita!
Nesta vida «às vezes» maldita!
Tudo passa , nada fica!
Há que aproveitar!
Ver o tempo passar!
Sorrir!Passear!Cair! Levantar!
Dormir! Sonhar!
Que aprendo a cantar!!!!..

Ana Maria Troncho

Apenas Palavras

Apenas palavras!
Que dóiem!
Que corróiem!
Que fingem!
Que mentem!
Apenas palavras
Que amam!
Que sentem!
Que ajudam!
Apenas palavras
Que no lamento!
Que no momento!
Apenas palavras
Leva-as o vento.
Naquele tormento
Das ondas do mar!
Que nos faz embalar
Com o Sol a brilhar
Que nos faz sonhar
Que nos faz acreditar
Ver a lua chegar!
E adormecer ao Luar.

Ana Maria Troncho

quarta-feira, 2 de março de 2016

O ANJINHO





O Natal já passou
Uma prenda chegou
Um Anjinho pairou
Quando a ZUZU mo doou

Toca violino
Bem pequenino
Rosto sorrindo
Fica bem lindo

Ali dependurado
Cor prateado
Rosto elevado
Fica guardado

Natal vai chegar
Ele não pode tocar
Mas vai alegrar
Na àrvore pendurar
A ZUZU lembrar
Um beijo lhe vou dar

Ana Maria Troncho

O CHARLOT


Olhei e o que vi ?  Charlot maior que uma Cidade! Bem alto! Em cima  de uma pilha de livros.
Lá longe os arranha-céus  e o mar.
O seu perfil não engana, e os livros que estavam debaixo dos seus pés, apenas o elevavam; pois ele chegou bem alto contando histórias! sem falar, ou seja lendo sem ler; pois no seu tempo muito poucos liam livros, pelo menos em Portugal, viam cinema ao ar livre e percebiam a história só com os gestos. 
Ou seja ele próprio era um livro aberto! sabia ler sem livros, mas já os tinha lido antes, para os poder interpretar com tanta clareza! talvez a pilha de livros que estava debaixo de seus pés,fossem tantos quantos filmes ele protagonizou.
Eu ainda vi alguns, bem miúda e ao ar livre, mas pagava dez tostões se os queria ver. 
O meu sogro que se fosse vivo teria 106 anos poucos viu, mas lembrava-se bem do Charlot, era dos Portugueses que apenas aprendeu a  desenhar o nome dele. Por isso adorava ouvir ler e contar histórias, também contava algumas, mas verdadeiras e tristes.
Mas sorria se lhe falávamos no Charlot

Ana Maria Troncho  16 Fevereiro de 2016

sábado, 30 de janeiro de 2016

ONDE NÃO FALTA VONTADE, EXISTE SEMPRE UM CAMINHO

Percorrer esse caminho
Com força e dedicação
Não falta amor e carinho
Dentro desse coração

Essa vontade existe
digna de admiração
Grande força que persiste
Não tem comparação

Apenas quinze anitos
Nem posso acreditar
Esta lição de vida
Que nos estás a dar

Esse sorriso tão lindo
Que nos faz cativar
És linda e divertida
E gostas de trabalhar

Este é o primeiro livro
Dos muitos que irás escrever
Estarei sempre contigo
Para me deliciar a ler

Contigo.Aprender.
A sorrir.A viver. 
A compreender. 
E a agradecer

Ana Maria Troncho