Hoje
sou uma mulher velha
Já
não sou uma Primavera
Quando
tinha vinte anos
Minhas
amigas, bela era
Não
tinha dores nas costas
Só
pensava em ter amores
Corria
pelos campos fora
A
fazer bouquets de flores
Tanta
flor azul e branca
Amarelas,
cor de rosa,
No
meio de tanta beleza
Também
me sentia formosa
Os
anos foram passando
E
as rugas também chegaram
O
meu espírito não envelhece
Só
as saudades ficaram
Só
ficou a lembrança
Dos
meus belos vinte anos
Tudo
nasce, tudo morre
Só
ficaram os desenganos
Quero
dançar e cantar
E
andar numa loucura
Não
me importo que censurem
A
vida nem sempre dura.
Eglantina
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