Quando eu era menina, tinha um quarto com duas janelas, que hoje recordo com carinho.
Uma das janelas era virada para a igreja da minha freguesia e dela via o sino a badalar, quando havia missa e me dava sinal para eu chegar a horas.
A minha casa era perto da igreja.
A outra janela era virada para o nascer do sol, que alumiava o meu quarto!
Nessa janela ia poisar um passarinho, todas as manhãs e eu adorava acordar com o seu chilreio que para mim já não era um passarinho , mas sim um companheiro; eu já sentia a sua falta se algum dia ele não me visitasse. Eu punha-lhe baguinhos de trigo no parapeito da janela que ele comia e também outros companheiros, mas aquele passarinho eu já o identificava dos outros.
É assim que recordo as janelas do meu quarto.
Proposta de trabalho: As janelas da casa da minha infância
Graciete Bolota
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