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quarta-feira, 11 de junho de 2014

O AMOR É CEGO

O AMOR É CEGO

Mote
Quem diz que o amor é cego
Tem razão em o dizer
Em Estremoz eu não o nego
"Que ele é lindo de morrer"

I
Com tuas plumas reais
E o teu vasinho de flores
Ceguinho dos meus amores
És mais lindo entre os demais
Eu não me esqueço jamais
a verdade não renego
Que és o desassossego
Dos Bonecos de Estremoz
E que nunca cale a voz
Quem diz que o Amor é cego

II
Teu vestidinho amarelo
Que mãos de artista te fez
É certo que o não vês
Podes crer que é o mais belo
Também vives no castelo
E o nosso maior prazer
Que o mundo vás percorrer
E quando alguém diz com firmeza
Que és a nossa maior riqueza
Tem razão em o dizer 

III
A barra do teu vestido
É azul da cor do céu
Quem dera fosses só meu
Ó lindo e terno cupido
Com todo o teu colorido
És a felicidade e aconchego
Meu amor lá por seres cego
Eu não te queria dizer
Que tens vaidade em o ser
Em Estremoz eu não o nego

IV
Feito por grandes artistas
Tens um porte delicado
Por seres de barro e pintado
Por mãos sábias barristas
És vaidoso dás nas vistas
A quantos te querem ver
Ninguém mais te vai esquecer
Comigo vão concordar
E doidamente afirmar
"Que ele é lindo de morrer"

Lúcia Cóias
Concurso de Décimas para a Exposição dos Bonecos de Estremoz





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